Foto: A. F. Rodrigues |
Pare tudo o que você estiver fazendo, e conheça a banda
formada por alguns ex-membros do ForFun ( aaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhh). BRAZA:
A banda formada por Nicolas Christ ( bateria), Vitor Isensee
( teclados e voz) e Danilo Cutrim ( guitarra e voz), acaba de lançar seu
primeiro disco. Um álbum homônimo que traz influências do ragga, dub e rap, o
"Braza" é uma evolução artística natural dos músicas ao reunir as
influências de reggae e rock, que estavam presentes no projeto anterior.
“Escrevo porque não tenho o dom do freestyle / Ela quebra,
requebra, remexe ao som do timbale / O agora é a única coisa que vale / Se
erra, conserta, volta pro tom, e segue o baile”. É assim, sem esconder o processo de crescimento e autoconhecimento que começa o álbum de estreia do Braza, novo projeto de alguns integrantes do Forfun, uma das principais bandas da cena independente brasileira dos últimos 15 anos.
E foi no dia 17/03 que o álbum ganhou audição gratuita no
YouTube. E chegará aos serviços de streaming na semana seguinte ( 25/03).
Além dos ritmos jamaicanos, o álbum passeia por vários
gêneros de músicas de guetos. De um rock de protesto que remete à cena
californiana dos anos 90 (“We are terceiro mundo”) até um funk setentista
(“Hoan vs Hozin”), passando por um ponto de umbanda, com influência de
afrosambas (“Oxalá”).
“Pesquisamos das raízes jamaicanas à influência que esse
tipo de som exerce no mundo contemporâneo, que é muito forte. São ritmos que
nos emocionam”, conta Danilo.
A primeira amostra do trabalho reúne dança e elementos
visuais fortes sobre liberdade e repressão. Isso fica claro no single
“Embrasa”, que ganhou um clipe dirigido por Thiago Calviño.
Foto: A. F. Rodrigues |
“Alinhamos o que gostamos de tocar e falar, com o que
intimamente acreditamos que tocamos e falamos melhor. Estamos menos ‘querendo
ser’ e mais ‘sendo’”, continua Danilo.
O álbum foi produzido pela própria banda e contou com
participações especiais da lenda jamaicana Mikal Rose, do Black Uhuru (“Easy
Road”), do cantor paulista Monkey Jhayam (“Normal”) e do cantor Alexandre
Carlo, do Natiruts (“Tanto”).
“O Rose foi realmente uma bênção, um dos artistas jamaicanos
mais influentes no cenário reggae mundial. Era uma união que parecia distante,
mas que virou sonho realizado. Do Alexandre Carlo, sempre fomos fãs, camarada,
e sabíamos que essa participação uma hora aconteceria. Foi uma tremenda honra
para o projeto”, explica Danilo. “Já o Monkey Jhayam nós pesquisamos. Queríamos
alguém com uma voz mais grave e peso nas rimas. Bastou ver 30 segundos de ‘Satta
Massaganja’ para sabermos que era ele que somaria na faixa”.
Foto: A. F. Rodrigues |
“Braza” foi gravado por Pedro Garcia, mixado pelo próprio e
Mario Caldato Jr, e masterizado por Chris Hanzsek. Os baixos foram gravados por
Pedro Lobo (Familia Gangsters), os metais ficaram por conta de Lelei Gracindo
(saxofone e flauta), Diogo Gomes (trompete) e Marlon Sette (trombone). A
cantora americana Gabriela Riley fez os backings vocals. A percussão é assinada
por Pacato e os scratchies são do DJ Negralha (O Rappa).
Deu para perceber que o Braza veio com tudo! Então não perca
tempo assista já o clipe "Embrasa":
Ouça o disco do Braza e acompanhe tudo sobre a banda: http://braza.com.br/
Deixem nos comentários o que vocês acharam do som do Braza!!
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