Criador do projeto Folk na Kombi e um dos idealizadores do
festival “Folk+Brasil”,o cantor e compositor campo-grandense Jonavo se mudou
para São Paulo no final do ano de 2011, e vem se destacando na cena cultural
paulistana.
Tendo como companhia apenas um pequeno apartamento no centro
da cidade, seu crescimento e maturidade musical tiveram esse período como um
símbolo na sua vida e carreira. O cantor entendeu a experiência da mudança e as
dificuldades que superou como uma metamorfose, por isso o seu segundo álbum de
estúdio ganha o nome de “Casulo”.
Produzido pelo baterista e produtor Wlajones Carvalho no
Estúdio Pacote, o álbum conta com dez canções autorais, ao todo o albúm levou 3
anos para ficar pronto." Enquanto eu estava fazendo a turnê do Folk na
Kombi e trabalhando em outros projetos eu ia fazendo esse disco, como aquela
obra de arte que você vai colocando ao poucos as coisas.” comenta Jonavo.
O repertório é formado pela maioria das canções compostas nesse período, como “180 Fios”, uma reflexão sobre sua chegada e rotina assistindo a cidade da janela do 10º andar. “Musicando o Vento” é uma canção que trata das adversidades da vida que o motivaram a continuar cantando, a faixa tem a participação de Renato Teixeira. “Slackline in Love” é um dueto de Jonavo com a irmã, a cantora e atriz Maria Eugênia.
No álbum também está presente a canção “Bom Dia”, conhecida
através do Folk na Kombi e “Caipira do Mato”, com participação da banda Corcel.
Duas interpretações de outros artistas também foram adicionadas ao projeto:
“Envelhecer com Você”, de Fernando Paloni e uma versão da canção “Livre”, do
sertanejo Sorocaba, que ganhou uma mistura arrojada de Folk com Hip Hop com a
participação do rapper Lauro Pirata.
“É um disco que conta muito a história da minha vinda para
São Paulo, do reconhecimento que tive, vindo de Campo Grande. O som desse disco
tem uma relação com o campo e uma relação com a cidade grande, ele tem essas
duas vertentes. Então, foi muito bacana poder fazer o disco nesse tempo, porque
muitas coisas foram aparecendo. Pintou o Lauro Pirata, que eu conheci no meio
do processo e acabou participando. Aconteceu a participação do Renato Teixeira,
que foi um presente que eu ganhei. Eu fiz esse álbum com o maior amor e
carinho, porque era pra ser assim mesmo.”, complementa Jonavo.
Ouça o álbum:
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