Capa de "Rainbow" lançado no último dia 11. |
O fervoroso hino feminista "Woman" traz uma reinvenção de Kesha em meio a uma produção de mão cheia e a participação da banda The Dap-Kings Horns, que fazem dessa faixa algo que Amy Winehouse poderia cantar em 2017. "Learn to Let Go" e "Hymn" conseguem se aproximar da Kesha mais dançante e cheia de sintetizadores, as faixas animadas trazem um balanceamento para o disco e podem estar entre as favoritas de muita gente.
No álbum, duas faixas trazem a participação da banda Eagles of Death Metal e o que poderia render uma parceria desastrosa acabou soando muito bem. As faixas "Let 'em Talk" e "Boogie Feet" conseguem trazer o melhor da voz de Kesha em meios à viciantes riffs de guitarra. Porém, os grandes destaques do disco estão nas emocionais "Praying" e a faixa-título "Rainbow", duas baladas que falam sobre a libertação, aceitação e o reencontro com o seu interior.
Em Praying a cantora abre seu coração em meio aos melhores vocais de sua carreira, a canção que chegou a 25ª posição na Billboard Hot 100 põe em cheque a credibilidade de Kesha como uma verdadeira cantora, e para além disso, uma grande compositora, comprovando assim seu talento em ambas as áreas.
A sensação que temos quando terminamos a audição do disco é de que uma nova artista está entrando no mundo da música, o disco tem a fome de um debut e bate de frente com grandes lançamentos desse ano para o posto de melhor disco. Kesha renasceu e finalmente mostrou todo seu potencial, o disco explorou seus medos, falhas, anseios e trouxe em seus vocais mensagens poderosas e necessárias que devem inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo.
0 comentários:
Postar um comentário