Finalmente está entre nós a lista dos 15 melhores discos nacionais de 2017 e, tradicionalmente a nossa playlist com as melhores músicas pra você seguir e ouvir quando quiser. Vejam mais um top bang3 selecionado pra você:
15- Luvbugs - Dias em Lo-Fi
A dupla carioca Luvbugs teve um grande trabalho de superar o disco anterior, mas parece que a missão dada foi cumprida. Composições mais pessoais e atmosfera planejada fazem desse disco um dos melhores do ano.
Destaques: Vou só, Dias em Lo-Fi, Eu queria ver o sol.
14- Letrux - Em noite de Climão
Passeando pelo pop e pelo rock, tanto em estilo musical quanto em irreverência artística, Letrux nos trouxe um disco sério porém envolto por ares de "pista de dança", uma combinação arriscada mas que "Em noite de climão" se tornou perfeita.
Destaques: Vai Render, Ninguém perguntou por você, Coisa banho de mar.
13- Tiê - Gaya
Após o enorme sucesso de "Esmeraldas" pensamos que Tiê iria se entregar de vez ao cenário pop e o circuito fechado da indústria fonográfica e ~ainda bem~ nos enganamos. Por vezes o disco parece soar mais pop, porém nada que fuja do controle da cantora que leva todo o disco por uma via pessoal e encantadora, como sua voz.
Destaques: Amuleto, Mexeu comigo, Oi.
12- Astralplane - Redevout
Lançando seu primeiríssimo trabalho completo da banda Astralplane, adotando uma brasilidade maior que em seus singles anteriores a banda conseguiu chegar num som psicodélico sem deixar a Bahia de lado em nenhum momento.
Destaques: Orí, Revertério, Redevoar.
11- Tamy - Parador Neptunia
Tamy uniu ritmos Uruguaios e Brasileiros em um só disco e nos trouxe o "Parador Neptunia", passeando pelo pop, Jazz, R&B e candombe, gênero fortemente percussivo e melódico que trouxe o tom pretendido para transformar o disco em uma obra eficaz.
Destaques: Pra ti vê, Alice, Naná de Água.
10- Café República - Caravana
Trazendo composições em português a banda Café República traz um ótimo disco como debut, apesar das letras dirigirem o disco do início ao fim, os instrumentos sempre aparecem muito bem acentuados, sejam em momentos mais psicodélicos ou mais pop, como é o caso da faixa de abertura.
Destaques: Miragem, Um, Caravana.
09- Pabllo Vittar - Vai Passar Mal
Surgindo através do sucesso de "Todo dia", a Pablo Vittar conseguiu emplacar mais dois hits por todo o Brasil e conseguiu isso através de grandes produções com músicas pop que trouxeram elementos Brasileiros como "K.O", sucesso nas rádios.
Destaques: Então Vai ft. Diplo, K.O, Corpo Sensual ft. Mateus Carrilho.
08- Far From Alaska – Unlikely
Se aproximando mais um som das "gringas" o Far From Alaska nos apresentou em 2017 ao "Unlikely", marcado por guitarras acentuadas e por vezes um rock com uma cara mais pop, a banda procura se aproximar de outros públicos sem deixar os fãs de trabalhos anteriores na mão.
Destaques: Cobra, Monkey, Elephant.
07- Dois Reis - Dois Reis
Theodoro Reis e Sebastião Reis lançaram o primeiro disco do duo "Dois Reis" e apesar da responsabilidade de entregar um bom trabalho, o disco de estreia nos passa uma confiança que ambos tem na própria música, independente de como isso fosse soar. O disco é descontraído, com composições que funcionam muito bem e prometem ficar na cabeça do ouvinte durante um bom tempo.
Destaques: Abri as portas, Se prepare, A sombra do futuro.
06- Linn da Quebrada - Pajubá
Mais do que apenas rimas bem criadas, "Pajubá" é um disco político desde sua estrutura bruta até seus mínimos detalhes, Linn Da Quebrada fala de maneira franca com o ouvinte sobre preconceito, religião, gênero e sexualidade. Pajubá já nasce como resistência e se locomove com linguagem própria e necessária.
Destaques: Bomba pra caralho, Talento, Transudo.
05- Maglore - Todas as Bandeiras
O rock baiano do Maglore evoluiu no quarto disco da banda. "Todas as bandeiras" traz debates políticos e sociais necessários e muito bem acompanhados de viciantes riffs de guitarra que nos lembra porque é uma banda que cada vez mais merece ganhar mais destaque no cenário nacional.
Destaques: Aquela Força, Todas as bandeiras, Quando chove no varal.
04- Giovani Cidreira - Japanese Food
"Japanese Food" é brilhante em diversos momentos, através de composições inteligentes ou através das viagens atemporais de seus instrumentais que hora lembram os anos 80 e logo depois voltam para os anos 70. O indie baiano está vivíssimo.
Destaques: Vai chover, Movimento da espada, Crimes da terra.
03- Rincon Sapiência - Galanga Livre
Após 17 anos de carreira finalmente o primeiro disco cheio do rapper Rincon Sapiência foi lançado, e a espera valeu (e muito) a pena. O disco é rap cheio de gingado Brasileiro e com inspirações na MPB e na literatura de cordel, como o próprio Sapiência já pontuou, aliás, o rapper produziu e compôs todas as faixas do disco, com exceção de “Amores às Escuras”, creditada por Gambia Beats.
Destaques: Moça namoradeira, Crime Bárbaro, Galanga Livre.
Destaques: Café forte, Novembro, Passarinho.
"Não feche a conta, cota é pouco e o corte é fundo" Essa é a frase que nos acompanha logo nos primeiros versos de "Pra que me chamas?", a primeira música do primeiro disco solo da cantora. Aliás com tão pouco tempo de carreira solo Xênia trouxe décadas de referências (tanto musicais quanto históricas) para seu disco. Temas como: religiosidade, feminilidade, racismo e preconceito são acompanhados por tambores e percussão que remetem à música Africana.
Através do álbum a cantora passeia pelo Soul, R&B e Jazz (Tudo que Xênia ouvia no rádio em sua infância) além de brincar com elementos do Hip Hop, tudo isso atrelado a composições importantes e eficientes. Desde a maravilhosa capa até os detalhes de cada verso, tudo foi muito bem pensado para dar o encaixe ideal na ideia final do disco. Como em um próprio trecho da música "Preta Yayá", Xênia resume toda a essência de seu debut homônimo e melhor disco de 2017, eleito pelo Bang3: “Música preta sou teu instrumento vim pra te servir”.
Através do álbum a cantora passeia pelo Soul, R&B e Jazz (Tudo que Xênia ouvia no rádio em sua infância) além de brincar com elementos do Hip Hop, tudo isso atrelado a composições importantes e eficientes. Desde a maravilhosa capa até os detalhes de cada verso, tudo foi muito bem pensado para dar o encaixe ideal na ideia final do disco. Como em um próprio trecho da música "Preta Yayá", Xênia resume toda a essência de seu debut homônimo e melhor disco de 2017, eleito pelo Bang3: “Música preta sou teu instrumento vim pra te servir”.
Destaques: Pra que me chamas?, Preta Yayá, Miragem (Sem Razão).
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