Cantando sobre o amor com muito romantismo, Murilo Henrique Jacintho lança seu projeto solo, EP e assume de vez o nome que sempre escondeu, Jacintho. Jacintho é também o nome de uma flor originária dos continentes asiático, africano e europeu, e assim tendo uma flor no nome, elas ganham protagonismo no EP homônimo e permeiam todas as 4 canções, que foram gravadas ao vivo no Bodeguita Bar, em Pirassununga (SP). Essa gravação dá um gostinho de como é o show do artista, que é acompanhado pela big band formada por Jacintho (voz), Alyne Suesique, Zica (voz), Marcos Godoy (guitarra), Marcos Zaniboni (contrabaixo), Lucas Gilli (bateria), Estevam Petrocchi (percussão e sonoplastia acústica), Bruno Miranda (saxofone), Adonias Fonseca (trompete) e Joni dos Santos (trombone).
As canções do EP trazem um
eu-lírico agênero, utilizando muitas das vezes as flores como sujeito da
ação, o que busca tirar os rótulos e trazer diversidade às canções. A ideia tem
tudo a ver com a estética proposta por Jacintho, uma música livre, que
mistura ritmos latinos, ciganos, nordestinos e nortistas trazendo um frescor à
MPB. Dentre as músicas, a que mais se destacou foi “Sobre Flores na Cama”, por
conseguir transmitir toda construção musical presente nos trabalhos de Jacintho:
“Sobre flores na cama fala
sobre um fim, sem identificar gênero ou orientação sexual. Onde o eu-lírico
olha ao redor dentro de uma casa e se sente perdido em meio as ‘flores’, ao
passo que entende que acaba de perder algo/alguém. E dessa forma o termo
"flores" serve pra representar uma infinidade de sensações e até
mesmo objetos. É uma grande reflexão do fim e apresentando as flores como um
sujeito que transita não só pela casa, pelo quarto, mas pela grande maioria das
canções que componho. Elas servem para referenciar sensações, sentimentos e
pessoas”, conta o cantor.
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