'Você sente que valeu a pena o caminho todo' comenta Matheus da banda GAMP sobre a energia e aceitação do público.
Influenciados por grandes nomes do rock mundial, surge banda pop/rock mineira, GAMP. Formada por Vinícius Carossi, Bidu Dequech, Matheus Ribeiro, Euclydes Bonfim e Lucas Bastos. Os meninos que já lançaram um álbum em 2014, pela Som Livre, estão caminhando novos passos e em 2016 lançaram um EP, com direção artística de Rick Bonadio, produção musical de Fernando Prado, Cris Simões e do próprio Rick. O EP traz três faixas inéditas e um pop/rock reformulado em relação aos trabalhos anteriores, mais atento ao que há de moderno e original.
E nós do Bang3 conversamos com o Matheus e o Vinícius, que nos contaram um pouco sobre as experiências vividas, a aceitação do público, os planos para o futuro e muito mais que você confere logo abaixo:
BANG3- Vocês trabalharam com um time de peso da Midas Music (Fernando Prado, Cris Simões e Rick Bonadio) para o EP. Como foi a experiência?
Vinícius- Foi um caldeirão. Foi uma confusão, no ótimo sentido da coisa. O desafio foi justamente escolher o que a gente ia tirar do caldeirão de ideias que apareciam. São 3 produtores muito criativos, muito ativos e a gente também opinava prá caramba.
Matheus- O grande diferencial do Rick é a leitura que ele tem do mercado, pouca gente tem isso no Brasil.
Vinícius- O Rick sabia fazer o direcionamento. A gente chegava com um leque de tudo o que queríamos e pensávamos e ele apontava o que era interessante, o que seria válido. Ele sabia usar o tempero certo pro caldeirão.
Matheus- E o Cris e o Fernando ficam muito atentos em como traduzir tudo isso no som. Como fazer a minha guitarra, por exemplo, soar aquilo que a gente queria. A gente tava muito bem assessorados. A experiência foi incrível.
Vinícius- Eu aprendi até mesmo a colocar a impostação de voz correta para cada música, a maneira de alcançar as notas, tudo de acordo com o direcionamento que queríamos dar para o EP.
BANG3- As músicas do EP lembram faixas de grandes bandas de pop/rock internacionalmente conhecidas como Muse e Coldplay. Quais foram suas influências pra esse trabalho?
Matheus- Muse e Coldplay com certeza são duas grandes bandas que nos influenciaram. Muse aparece muito nas composições, no uso de pads, os elementos eletrônicos que são inseridos na música. Eles usam isso demais.
Vinícius- U2 também é uma banda que gosto muito, que analiso e me inspiro demais. O grande lance foi saber usar todas essas influências de um jeito brasileiro, para o som não soar gringo. E essa é a grande sacada de Cris, Fernando e Rick. Trazer tudo isso para a sonoridade brasileira.
BANG3- Vocês notaram a evolução do trabalho anterior Keep Rockin' (2014) para o EP Gamp?
O que mudou nesse meio tempo?
Matheus- Ah, evoluiu bastante. Eu acho que evoluiu a nossa atenção com o que a gente tá fazendo, produzindo. A gente quis fazer um trabalho que se comunicasse com outras pessoas e não só prá nós, como foi o Keep, que comunicava muito com a própria banda. Esse novo EP é uma coisa muito mais aberta.Por exemplo, eu gosto muito de blues. No Keep Rockin’ fizemos vários riffs de blues. Mas o blues não está sendo ouvido tanto nem nos Estados Unidos quase. Aprendemos nesse disco que podemos colocar elementos de blues nas músicas, mas não calcar o trabalho em cima disso somente.
BANG3- Dos grandes nomes do rock nacional, com quem vocês gostariam de fazer uma parceria um dia?!
Matheus- ahhhh mas tem gente demais. É difícil pensar em um nome só, mas eu gosto muito de Lenine, que a gente teve uma grande honra de regravar uma música dele, sou muito fã também de Zeca Baleiro. E, claro, eu adoraria subir no palco com o pessoal do Jota Quest e do Skank, porque são ícones.
Vinícius- Sem dúvida, Zeca Baleiro seria um dos primeiros nomes que vem a minha cabeça, mas gostaria muito de conhecer o pessoal do Cachorro Grande, gosto muito do trabalho deles. Gostaria muito de tocar junto, trocar ideia com o pessoal do Fresno também.
BANG3- Com o lançamento do novo disco, quais os planos para o futuro da banda?!
Matheus- Terminamos de gravar o EP no final do ano e passamos esse começo de ano montando o show. Eu acabei de voltar de uma viagem que eu fiz prá Los Angeles, onde eu tive uma experiência muito legal com vários artistas do rock mundial; conheci o baterista do Black Sabbah, guitarrista do Whitesnake, toquei com o Deep Purple, exatamente para absorver bastante experiência e trazer um intercâmbio bem bacana. Já estamos montando uma agenda de shows, temos algumas datas fechadas a partir de maio em São Paulo e na região de Belo Horizonte. Alguns contatos de Mato Grosso e Ceará estão nos procurando também.
BANG3- Ao estarem no palco, qual sensação vocês sentem sobre a energia passada pelo público?!
Matheus- É uma sensação muito louca. Nós somos uma banda nova, a gente não tem ainda aquele auê que uma banda famosa tem. A gente, por enquanto, tem que lutar para cativar o público, mas quando essa resposta deles vem é de arrepiar. Você sente que valeu a pena o caminho todo.
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Continuem ligados no Bang3, que em breve teremos mais novidades!
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