Arte: Állan Maia |
A FLICA conta com debates literários sobre temas relevantes na sociedade, lançamentos de livros, exposições, apresentações artísticas, saraus e vários outros movimentos artísticos e literários
O evento tem como característica alem dos debates principais, a expansão da festa para as ruas da cidade historia , nos quatro dias de evento o circuito é tomado por intervenções artísticas, distribuição gratuita de livros, oficinas de literatura, penteado com dreads e cultura.
A sétima edição da FLICA terá como homenageado Ruy Espinheira Filho, autor de mais de 20 livros, dono de diversos prêmios importantes para a literatura, como o prêmio Jabuti, além de ter suas histórias publicadas em outros países.
Para não ficar de fora e perder nenhum dia da festa literária, confira a programação.
A abertura da festa literária será as 15:00 h do dia 5 de outubro, a mesa terá o tema " Os reflexos do passado ancestral em nossa pele". e contará com os autores Carlos Moore (Cuba) e Cuti (São Paulo), mesa 1 contará com a mediação do Zulu Araujo.
Para encerrar os debates do primeiro dia, a FLICA, buscou com esse tema homenagear uma cidade tão importante e cultural como Cachoeira, os debates retornam as 19:00h com a presença do Professor Carneirinho ( Cachoeira-Ba), Walter Fragra e Tamires Costa, a sessão será mediada por Jomar Lima e terá como tema "Penso, falo, canto e sou sua liberdade, Cachoeira."
com Iara Sydenstricker.
Sexta-feira as mesas literárias começam a partir das 9:00h com o tema "Memória, obsessões e outras matérias-primas da ficção", com a escritora Maria Valéria Rezende, premiada diversas vezes com o prestigiado Jabuti, e o autor Franklin Carvalho, vencedor de um prêmio nacional dos mais conceituados. Ambos são finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura deste ano, a mesa será mediado por Milena Britto.
A partir das 15 h quem comanda os debates é o poeta Wesley Correia que traz o tema "Intervenções, agitações e desvarios" com os autores Ricardo Lisias e Daniela Galdino.
Na última mesa do dia a poesia vai reinar, a FLICA traz um bate papo com o homenageado dessa edição, o autor Ruy Espinheira Filho, que vai comandar a mesa 5 sobre "A poesia em suas infinitas estações", a mediação fica por conta de Mônica Menezes.
O destaque para a fliquinha fica por conta da autora Renata Fernandes, autora do livro "Uma ideia amalucada".
A primeira mesa de sábado é para os amantes do jornalismo, pois conta com a presença de Francisco José que já cobriu de guerras a copa do mundo, e de Ricardo Ishmael famoso apresentador de telejornal da Bahia, os jornalistas iram participar da mesa 6 "Entre a ficção e a notícia: limites, contrapontos e narrativas possíveis." a mediação fica por conta de Zulu Araújo.
A tarde começa com uma das mesas mais comentadas na internet, que conta a presença de dois ícones do mundo jovem, elas que falam de assuntos sérios na internet, mas sem perder o bom humor e o sarcasmo, Julia Tolezano, mas conhecida como Jout Jout, vai conversar com a Tia Má, a jornalista Maíra Azevedo, na mesa 7 cujo tema é: " Verbos implacáveis, surtos criativos, angústias favoritas."
17 H começa a mesa 8, que traz para a sétima edição da FLICA, duas mulheres que falam sobre resistência, questões de gênero,injustiças sociais perpassadas por seculos, Minna Salami e Cidinha Alves são convidadas para falar sobre " Escrita de resistência contra os que desejam sufocar a nossa voz".
De um lado uma das escritoras africanas de maior projeção na atualidade, Paulina Chiziane, pela primeira vez na Bahia, do outro lado, Elisa Lucinda, grande nome no teatro, literatura, cinema e tv, encerraram as mesas do dia com o tema "A máxima potência que habita as palavras", a mediação desse encontro ficará com a poeta Lívia Natália.
Na fliquinha o destaque vai para a escritora baiana "Emília Nuñes" que contara a historia do seu livro "A Menina da Cabeça Quadrada", acompanhada do música Estevam Dantas.
A última mesa da sétima edição da FLICA começa as 10h do dia 08, e traz um tema muito importante para o desenvolvimento da sociedade; "A imperdoável capacidade humana de apagar seus antepassados", com a presença dos índios "Daniel Munduruku", que expõe em dezenas de livros suas inquietações e impressões sob a ótica da ancestralidade, propondo novas formas de convivência. E de "Eliane Potiguara", ativista, representante de diversas instituições que defendem a causa, para mediar esse encontro teremos Suzane Lima Costa, coordenadora do Núcleo de Estudos das Produções Autorais Indigenas ( NEAI-UFBA)
A programação da fliquinha encerra com a presença do Coletivo Rupilezzinho.
Se você não quer perder nenhum detalhe da sétima edição da FLICA, dê um rolê com o Bang3 e acompanhe tudo de uma forma jovem e rápida.
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