Jout Jout é uma das convidadas mais esperada da sétima edição da FLICA, e o Bang3 conversou com a youtuber e trouxe um esquenta para a mesa " Verbos implacáveis, surtos criativos, angústias favoritas", confira:
BANG3- Você usa seu canal para falar de assuntos urgentes que muitas vezes são silenciados, como surgiu a idéia de usar a internet para trazer debates tão importantes a sociedade?!
Jout Jout- Na verdade eu tava lá na internet falando as coisas que eu queria falar e aí eu falei ' esse tema aqui é bom falar' e aí foi sendo assim, não foi tipo, 'Huum tive uma idéia vou usar a internet para falar de assuntos importantes', eu meio que fui indo para a internet e fui falando ' vamos falar sobre isso aqui, isso aqui e isso aqui' foi meio que sendo construído aos pouquinhos.
BANG3- Sabemos que o momento é festivo, mas não podemos esquecer do nosso atual cenário político e social e acompanhando seu canal no YouTube, vimos um vídeo que fala sobre a recente decisão da "Cura Gay", você poderia falar mais sobre o assunto?!
Jout Jout- É aquilo, eles não decretaram que existe uma doença chamada homossexualidade mas meio que de certa forma aquilo abriu para o debate e que dá respaldo para alguém falar ' Olha ai, gente importante tá falando disso é porque é, então eu posso achar que é'; é meio difícil isso, é chato dar ibope pra isso, mas ao mesmo tempo é importante, é meio complicado.
BANG3- O seu livro fala sobre sua vida e serve de inspiração para muitas pessoas, como você enxerga sua vida como forma de inspiração?!
Jout Jout- Eu acho isso muito louco mas muito bom também, porque é aquela coisa, quando você tá lá vivendo as crises da adolescência, aquela sofrência, você fica achando que aquilo é só horrível, mas depois você vai perceber que aquilo que você passou de horrível pode ajudar outras pessoas que estão passando por aquele horrível não ser tão horrível assim. Então você fica meio assim 'Olha aí uma coisa boa que saiu disso' .
BANG3- Como é transformar sua narrativa de YouTube para a literatura?!
Jout Jout- Eu escrevo muito como eu falo, tem muita gente que quando lê o livro fala que parece que tá ouvindo eu falando as coisas que ele está lendo, sabe no ouvidinho. Foi muito natural, acho que porque nos vídeos eu não faço um roteiro e no livro você tem que sentar e fazer aquilo fazer sentido por escrito e no vídeo não, eu só ligo a câmera , vou falando e depois eu faço a edição fazer sentindo. Então, de certa forma é um processo parecido só que o livro tem mais um perfeccionismo.
BANG3- Você já tem algum projeto literário previsto para o futuro?
Jout Jout- Não, não tenho nenhum projeto literário planejado mas já teve esse convite de fazer um novo livro mas eu tô pensando melhor sobre isso.
Capa do livro "Tá todo mundo mal". |
Agradecemos a Luciana, assessora da Jout Jout, Emanuel Mihard, coordenador da FLICA, e a Vinícius Castro pelo apoio.
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