Produzido por Dudu Borges o segundo EP da cantora Tássia Holsbach surpreendeu pela naturalidade e simplicidade de seu som e composições. Disposto em 4 músicas (O Que Eu Não Dei Pra Ninguém, Desarrumar, Facilito e Tão Bem) o trabalho se mostra inspirador e cheio de vida. Percebe-se logo de cara o desejo de Tássia em soar original com um som maduro e pessoal, o que no EP deu super certo.
Fizemos uma entrevista com a cantora onde falamos sobre o EP, inspirações, processo de composição e o que podemos esperar pra esse ano. Leiam abaixo:
O ep "Cara Lavada" trouxe músicas mais pessoais que trouxeram uma conexão com o público. Como foi o processo de composição das músicas?
O processo de criação do trabalho foi totalmente “de mãos vazias”, posso dizer assim. Começou muito despretensioso, sem moldes, sem referências focadas. Foi tudo muito natural, cada encontro era uma sonoridade diferente que surgia.
O projeto #Tassia180 que mostrou durante 180 dias o trabalho intensivo para o EP. Como foi a experiência de mostrar um pouco mais da sua rotina para os fãs?
Eu queria criar um engajamento com o público antes de lançar o EP, até porque eu não tinha música prá divulgar. A ideia foi me mostrar mesmo, mostrar o nosso processo de construção do trabalho, antes do EP em si. Fiquei muito tímida no começo, mas depois entendi a importância dessa conexão com o público. Vai ser um projeto que vou querer assistir pra sempre.
Naquela época eu era mais crítica. Para o Cara Lavada eu consegui alcançar uma simplicidade, uma leveza maior, musicalmente falando. Esse é o maior diferencial entre os dois.
Como se deu a escolha do nome do EP? "Cara lavada" seria uma forma de mostrar que esse trabalho seria mais pessoal?
Sim, totalmente. O nome do disco veio junto com esse processo de criação. Como tinha uma câmera filmando tudo pro projeto #tassia 180, rolou uma exposição, mostrar meu jeito de “cara lavada”, como eu era mesmo. O disco era pra falar da minha verdade, falar de sentimento da maneira que eu sentia.
Com os problemas que você teve nas pregas vocais, em algum momento chegou a pensar que não conseguiria mais cantar?! Como foi esse momento?!
Foi bem chato. Quando eu decidi que seria cantora eu descobri que eu tava perdendo completamente a minha voz. Mas foi exatamente nesse momento que eu descobri a força que eu tinha. Foram dois anos de tratamento intenso, mas que eu nunca vou ter que parar. Disseram que eu tinha que operar, mas quando eu encontrei a Jana, uma fono maravilhosa, ela me fez um tratamento intensivo que evitou a cirurgia.
Seu EP é uma verdadeira mistura de ritmos, indo do reggae ao hip hop. Como foi a experiência de cantar outros ritmos?!
Não encaro como cantar outros ritmos porque o EP saiu do zero, sem referências, sem rotular o tipo de música que eu gravaria. Eu queria um trabalho simples, leve, que mostrasse a verdade dos sentimentos.
Quais são suas maiores influências?!
Para esse disco, me libertei de influências. Deixei livre para cantar, compor e gravar aquilo que me trouxesse uma vibe boa. Essa era a ideia.
Com este trabalho, o que podemos esperar para este ano?!
Quero fazer show, colocar esse trabalho na estrada e desenvolver o álbum do mesmo jeito que fizemos esse EP. Com esse mesmo conceito.
Onde encontrar o "Cara Lavada":
Ouça no Spotify: http://bitly.com/CaraLavadaSpotify
Ouça no Deezer: http://bit.ly/CaraLavadaDeezer
Ouça no Tidal: http://bitly.com/CaraLavadaTIDAL
Baixe no iTunes: http://bit.ly/EPCaraLavada
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