- Qual o momento em que você se deu conta que tinha “jeito/vocação” para música?
Acho que foi quando eu escrevi a minha primeira música. Na verdade isso ainda acontece. Sempre que existe um limbo entra uma composição e outra, eu me pergunto se eu tenho esse "jeito/vocação" pra música. Mas aí quando surge uma música, eu vejo que estou no caminho certo. Então quando eu comecei a escrever eu percebi que tinha algo além de um hobby ali, e comecei a mostrar a algumas pessoas, e a resposta foi legal, então acabei levando mais a sério.
- O mundo da música está cada vez maior, mas todo cantor tem aquelas suas principais influências e inspirações na hora de compor e se apresentar. Quais as suas influências e inspirações?
Uma das minhas maiores influências é John Mayer, devo boa parte da minha habilidade com um violão a esse cara. Djavan é um gosto herdado da minha mãe que eu sempre escuto bastante. Tim Maia, Los Hermanos... Outra banda que eu tenho uma admiração enorme é o Coldplay, tanto nas composições, quanto na energia das performances. O Alex Turner, do Arctic Monkeys, é um cara absurdo também. Pra citar alguns, tem bastante gente ainda.
- Como as músicas que você ouve influenciam na hora de compor?
Eu ouvi dizer uma vez que é na tentativa de soar como seus ídolos, que você acaba soando como você mesmo. Então, todos os elementos, e as coisas que eu admiro nas músicas que eu sou fã acabam afetando de alguma forma a minha música. Como, exatamente, eu não sei, mas certamente afeta. Acho que cada pessoa tem uma maneira de absorver, interpretar, e canalizar as músicas que de alguma forma nos tocam.
- Diogo Strausz produziu seu novo trabalho, como foi a troca de experiências no estúdio?
Foi um aprendizado enorme pra mim. O Diogo é um excelente produtor, um cara muito criativo. Ele entendeu a ideia, abraçou o projeto, me tirou da zona de conforto. Foi muito sincero durante todo o processo, sempre aberto ao diálogo pro desenvolvimento das ideias. Então foi uma experiência maravilhosa, fiquei muito satisfeito tanto com o processo quanto com o resultado.
- Qual sonho você ainda pretende realizar em relação à carreira musical?
Isso é um pouco relativo, então por enquanto eu prefiro deixar em objetivos, ou naquele esquema de metas, quando eu alcançar essas metas, eu dobro a meta. Mas acho que um sonho, agora, sendo carioca, é tocar no Circo Voador, aquele lugar é mágico.
- Quais as maiores diferenças que se pode notar do seu primeiro disco, para o trabalho atual?
Além da diferença mais óbvia que é o idioma, eu escrevi em inglês pro primeiro EP, e agora em português, é a maturidade do som. Estou um pouco mais certo do meu lugar como músico, como compositor. O que facilita muito pra criar uma identidade, e desenvolvê-la.
- Embalado no novo EP, o que podemos esperar para 2017?
Bastante coisa! Gravei um clipe pro meu single "Décima Segunda Vez", alguns shows marcados pro começo do ano agora. Banda nova, música nova. Realmente muita coisa, então pra acompanhar é só dar uma olhada lá no Facebook (https://www.facebook.com/listentoDAN) que vai estar tudo bonitinho lá.
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