E foi em outubro de 2011, que a cidade de
Cachoeira, na Bahia, ganhava uma das maiores e melhores festas literária do
país, trazendo turistas de diversos lugares, e autores com as mais diferentes
linhas de pensamento, e em 2015, a FLICA comemora cinco anos de existência.Este
ano a festa acontecerá dos dias 14 a 18 de outubro, em Cachoeira, mas seu
lançamento oficial, será nos dias 18 e 19 de setembro, no espaço Caixa
Cultural, em Salvador.
As mesas literárias compostas pelos autores, Crsitóvão
Tezza, Ronaldo Correia de Brito, Sônia Rodrigues, Victor Mascarenhas, Fabricio
Carpinejar, Miriam de Sales, Ana Maria Gonçalves, Daniel Thame e Laurentino
Gomes. As mesas serão mediadas por autores e especialistas em literatura, como
o pernambucano Cristiano Ramos, o curador geral do evento, Aurélio Schommer, o
autor baiano Fernando Vita, o ator Jackson e o baiano Zulu Araújo.
E às 18 horas do dia 18 de setembro, começa o lançamento
oficial da Flica, com a temática "A tradução da dor e do imaginário",
mediada por Cristiano Ramos, com os autores Cristóvão Tezza e Ronaldo Correia
de Brito, especialistas em descrever a dor e os imaginários de gente
incomum. ( Homens e mulheres mergulhados em vidas intensas ou vazias,
fartas ou indigentes.)
No sábado ( 19/09), a primeira mesa literária,
começa as 9 horas, com o tema do debate " Gente como elas são",
com os autores Sônia Rodrigues e Victor Mascarenhas, mediados por Fernando
Vita. Victor, premiado cronista ficcional de gentes baiana e Sônia que evoca as
personagens trazidas ao imaginário nacional por seu pai, Nelson Rodrigues, mas
com linguagem própria, falarão sobre os viventes e passantes, boçais
e amantes.
Ás 11 horas, Miriam de Sales e Fabricio Carpinejar,
começaram o debate sobre "O Bem e o mal que saem da boca” mediada pelo
ator Jackson Costa. Definitivamente será a mesa mais bem humorada ,
com Fabrício como cronista de temas variados e Miriam como
memorialista do folclore e das melhores historias da Bahia.
Zulu Araújo conduzirá o debate sobre "Muitas andanças,
um só rumo", que ocorre às 15 horas. Fixado nos dramas humanos, mesclado
pela esperança e conquistas, Daniel Thame e Ana Maria Gonçalves, trarão
historias do passado e do presente. Autora do livro "Um defeito de
cor", marco da literatura nacional desde a década passa, focando
na Bahia e a África do século XIX. Daniel, muçulmano de Ilhéus focado
nos personagens dramáticos e muito realistas.
A ultima mesa do evento, será às 18 horas, sob o tema
"Os fatos e as impressões", com o autor da trilogia 1808, 1822 e
1889, Laurentino Gomes, mediado por Aurélio Schommer, ambos compartilham
experiências jornalísticas, onde utilizam a linguagem objetiva com o toque
literário.
A flica também tem espaço para a música, e no
lançamento não poderia faltar, nos dois dias após as mesas, as 20 horas.
No dia 18, Ana Mametto e Yacoce Simões, mesclando raiz tradicional da cultura
popular ao universo pop mundial, trazem uma apresentação encantadora de voz e
violão. Fechando a programação no dia 19, Alexandre Leão, cantor,
instrumentista e compositor brasileiro.
E
as crianças? Também tem lugar para elas na Flica, ou melhor, na Fliquinha, que
acontecem uma programação musical voltada ao publico infantil. Entre os
convidados, estão Nairzinha, (responsável pelo projeto Cirandando o Brasil), que resgata
atualiza e devolve a cultura da brincadeira brasileira. "Essa toalha tem
historia", obra da Sálua Chequer que estará no evento com uma sessão de
narrativas literárias. Estará também presente o ilustrador de livros infantis,
Enéas Guerra, a autora de livros infantis voltados a cultura indígena, Ciça
Fittipaldi, Adailton Nunes com a oficina de pipa, o cordelista Maviael Mello e
o grupo musical Currupio.
O fim de semana vai ser bem animado, tudo isso acontece no
espaço Caixa Cultural, na Rua Orlando Gomes.
Mais informações em: http://www.flica.com.br/
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